segunda-feira, 12 de março de 2012

Facebook é campeão de anúncios digitais no Brasil


O Facebook foi o veículo que publicou mais anúncios online no Brasil. Das 62,9 bilhões de impressões visualizadas online em dezembro do ano passado, 17,4% são da rede de Zuckerberg seguido pela Globo (14,1%), UOL (12,2%) e o Terra (11,4%).

A maior anunciante foi a Netshoes com 2,5 bilhões de impressões. A segunda posição ficou com a Dafiti, com 1,5 bilhões de impressões, à frente do Grupo Telefônica (895 mil), da Microsoft (845 mil), do Itaú Unibanco (574 mil) e da NetMovies (537 mil). Os dados foram publicados pelo Ad Metrix, serviço anunciado na quarta-feira (08/02) no Brasil.


TOP 10 PUBLISHERS NO BRASIL
PublisherTotal de Impressões
Audiência Total62,9 bilhões (100%)
Facebook10, 9 bilhões (17,4%)
Globo8,8 bilhões (14,1%)
UOL7,7 bilhões (12,2%)
Terra7,1 bilhões (11,4%)
Google Sites6,45 bilhões (10,3%)
Microsoft Sites6,43 bilhões (10,2%)
IG Sites2,7 bilhões (4,3%)
Yahoo! Sites665 mil (1,1%)
Rádio e Televisão Record344 mil (0,5%)
Grupo Abril226 mil (0,4%)
Fonte: comScore Ad Metrix – Audiência de Casa ou do Trabalho (Dezembro 2011)
TOP 10 ANUNCIANTES NO BRASIL
AnuncianteTotal de Impressões
Audiência Total62.9 bilhões (100%)
Netshoes.com.br2,4 bilhões (3,9%)
Dafiti.com.br1,5 bilhão (2,4%)
Grupo Telefonica895 mil (1,4)
Microsoft Corporation845 mil (1,3%)
Itaú Unibanco574 mil (0,9%)
NetMovies537 mil (0,9%)
Hotel Urbano Serviços Digitais518 mil (0,8%)
B2W498 mil (0,8%)
OLX484,8 mil (0,8%)
Netflix484,1 mil (0,8%)
Fonte: comScore Ad Metrix (Dezembro 2011)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bradesco diz que redes sociais são "caminho sem volta"


Os 3 trilhões de reais, movimentados em 3 bilhões de transações ao longo de 2011, deram certeza ao Bradesco de que é do digital que o povo gosta. Marca que atua fortemente na internet, o banco lançou na terça-feira o F.Banking, primeiro aplicativo no país que permite consultas à conta via Facebook. 

“Dormimos e acordamos pensando num mundo que era de canais alternativos, mas que logo serão os principais na vida das pessoas”, explica o diretor de Canais Digitais do Bradesco, Luca Cavalcanti. Segundo ele, 90% das transações atualmente já são feitas no ambiente online, adesão que estimulou o banco ver a maior rede social do mundo como plataforma efetiva. Só no Brasil, 40 milhões de pessoas passeiam por lá constantemente.

Cavalcanti se vale do slogan da marca, “presença”, para justificar a estratégia. “O brasileiro passa, em média, 7 horas por dia no Facebook. Se as pessoas dedicam tanto tempo a uma plataforma como esta, o Bradesco tem de estar lá. São novos hábitos que aparecem como sinal de um novo tempo. As redes sociais são um caminho sem volta”, conceitua o executivo. Em 24 horas, sem campanha publicitária, o F. Banking obteve 3 mil acessos.

Foram 6 meses de trabalho interno para colocar de pé o aplicativo. O grande desafio foi chegar ao nível de segurança, diz Cavalcanti ao explicar que a alta quantia movimentada comprova que o brasileiro confia na web. “Temos 4 milhões de clientes na internet. Agora, enquanto eles conversam com amigos e pegam notícias, vão lá e olham o saldo. O conceito é este”, diz. O aplicativo teve custo “barato”, nas palavras dele, e está disponível na fan page do Bradesco. Após o uso, o banco garante que todas as informações do cliente são apagadas.

Um time como a Tabata

Faça o teste se quiser. O executivo afirma que qualquer manifestação sobre a marca nas redes sociais é respondida em até cinco minutos. São 500 pessoas na equipe do SAC 2.0 da empresa que afirma estar no Twitter e no Facebook 24 horas por dia, 7 dias por semana. O monitoramento constante fez o banco virar notícia. 

No ano passado, ao ser acionada por um cliente que escreveu um poema para contar que havia perdido o cartão, a central online respondeu à altura. A estagiária Tabata Cury, mesmo sem autorização prévia, respondeu com uma pequena poesia no mesmo estilo descontraído. Em pouco tempo, ela virou celebridade anônima nas redes sociais e abriu discussões sobre a fórmula ideal de comunicação entre marcas e consumidores.

“A linguagem tem de ser amigável. Não tem esta de senhor e senhora porque é outra plataforma. Ninguém vem à nossa fan page para olhar se o dia está bonito. Eles vêm para ter consultoria financeira, resolver problema, serem ouvidos. Estamos treinando o time para que todos eles 'sejam uma Tabata', brinca. 

As tais três telas

Ferrenho defensor da era digital, o executivo do Bradesco, que já ocupou a diretoria de Marketing da empresa, faz o desenho da mídia. Apesar de estar diretamente envolvido com novos canais, ele vê o brasileiro agregando telas e plataformas, não matando uma mídia em detrimento da outra.

O fato de a televisão ter alcançado recorde de faturamento em 2011 - 63,3% de participação, segundo o Projeto Inter-Meios-, valida a tese.  “Hoje existe o lance de fazer 3 coisas ao mesmo tempo. A TV está ligada e você está com o iPad no colo ou com o smartphone na mão. Os jovens crescem nesta cultura de compartilhamento e isso gera modificações profundas nos processos, porque as pessoas agora têm eco”, argumenta.

Apesar de considerar o Bradesco “referência” na forma de conversa com o público, ele reconhece que outras empresas estão se armando. Companhias ligadas à área de serviço  tomam mais cuidado ao se relacionar, ao formar suas equipes e hoje sabem que o poder está nas mãos consumidor, segundo ele. Esta realidade serve inclusive para o Luca Cavalcanti consumidor. “Eu compro da Casas Bahia pelo e-commerce. É melhor assim. Não tem vendedor que tenta me enfiar seguro e eu compro no domingo à noite, na hora em que tenho tempo.”

Por Marcelo Gripa (AdNews)

Marcas poderão vender sem sair do Twitter


As páginas corporativas do Twitter passarão por uma grande reformulação. Será possível hospedar ferramentas de interação, como e-commerce, concursos e sorteios, por exemploIsso só será possível porque haverá espaço para que desenvolvedores criem ferramentas de marketing no Twitter, assim como acontece no Facebook.

A informação foi confirmada ao AdvertisingAge por três executivos que estão a par do assunto. Como o Twitter ainda não tem uma data certa para as novidades entrarem em funcionamento, a empresa tem dito aos clientes para esperarem até o final de 2012.

via AdNews 

terça-feira, 6 de março de 2012

Libere as redes sociais na sua empresa imobiliária já!


O que era visto por quase que a unanimidade das empresas de todos os segmentos como uma grande vilã, aos poucos torna-se uma aliada. Os sites de redes sociais, ferramentas “proibidas” em muitas empresas, pelos mais variados motivos, como vírus, baixa na produtividade e compartilhamento de informações, ganham sua “liberdade” e passam a ser estimuladas pelas empresas do mercado imobiliário. Mas por que isso? As empresas estão "boazinhas"? Não. Estratégia. 

O fato é que não somente os clientes utilizam cada vez mais redes sociais para se comunicar, e exigem isto do seu corretor, mas também quando uma massa de corretores passam a divulgar os imóveis, o site, e a marca de uma imobiliária ou construtora, eles potencializam esta divulgação (leia-se, MAIS VENDAS). A força de comunicação que antigamente só a organização poderia fazer, hoje é amparada e ampliada por todos os seus colaboradores. Impedir esta divulgação, bloqueando o acesso é uma burrice decisão nada estratégica.

Libere, até por que se você empresário bloqueia o acesso às redes sociais em sua empresa imobiliária, é quase certo que seus colaboradores utilizam meios alternativos para entrar de qualquer forma. Mas faça isto tendo em mente utilizar todo o potencial desta ferramenta com seu corpo de vendas.  Capacite e estimule!

O que seus corretores podem fazer nas redes sociais?

1. Divulgar seus imóveis
2. Divulgar links da imobiliária, aumentando assim os acessos do site da empresa
3. Se relacionar com clientes
4. Conhecer o cliente antes mesmo da visita, aumentando assim a persuasão e a chance da venda.
5. Se consolidar como um corretor de imóveis para sua rede, aumentando assim a conquista por novos clientes. Isto é, seus amigos vão saber que ele é um corretor, e quando precisarem de um, vão contatá-lo.
6. Descobrir se o novo "cliente", é na realidade um cliente ou um corretor espertinho.
7. Oferecer um conteúdo interessante aos clientes divulgando matérias relacionadas ao mercado.
8. Se relacionar ativamente com o perfil do Facebook da imobiliária, aumentando assim a exposição da mesma.

Via MarketingImob

segunda-feira, 5 de março de 2012

Linha do tempo do Facebook agora também para empresas


O Facebook reformulou o modelo da página que as empresas podem criar no site, o que dá às companhias uma nova opção para divulgar seus produtos entre os 845 milhões de usuários dessa rede social. O novo modelo permite às companhias, assim como celebridades e bandas, criar pequenos sites dentro do Facebook sob o formato da Linha do Tempo que o site adotou no começo do ano para os perfis.

O lançamento da Linha do Tempo para empresas acontece antes de um grande evento que o Facebook realiza nesta quarta-feira (29) em Nova York para apresentar vários serviços a profissionais. A maior rede social do mundo está trabalhando para atrair a atenção e as verbas publicitárias de grandes companhias e agências antes de abrir capital.

O Facebook anunciou neste mês o plano de levantar US$ 5 bilhões em uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) que deve avaliar a companhia entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões. O site teve receita de US$ 3,7 bilhões no ano passado, e a publicidade respondeu por 85% disso.

As companhias fazem as páginas no Facebook sem pagar nada, mas a ideia é que as que atraírem maior interesse do público se interessem no serviço de publicidade. Macy’s, Coca-Cola e Walmart foram as primeiras companhias a adotar a nova versão, que dá maiores possibilidades em design e mídias. Uma Linha do Tempo permite às companhias criarem páginas customizadas sobre anos passados com imagens da história da companhia.

via G1

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tendências de Marketing Digital Imobiliário para 2012


Se os profissionais especializados em tendências globais apontam para 2012 ações como mobile marketing, Social TV, realidade aumentada, entre outras ações de ponta, no mercado imobiliário brasileiro é um pouco diferente. Apesar das muitas empresas de vanguarda que vemos diariamente, o mercado imobiliário é atualmente composto em sua grande maioria por empresas tradicionais, com um quase inexistente DNA de inovação e coragem para fazer o tal. 


Baseada nisto, e no que vimos nos anos anteriores, diria que 2012 será o ano em que a "ficha" da importância do marketing digital cairá para as pequenas e médias empresas. Podemos afirmar que o ano promete muito. Será o ano onde empresas e por sua vez empresários, passarão por um despertar da importância da estratégia digital, e aquelas ainda “offline”, estarão correndo atrás do tempo perdido. 


Confira abaixo os principais tópicos que podemos ressaltar sobre como será o marketing imobiliário em 2012.

1. Redes sociais mais estratégicas.

Se de 2009 a 2011 tivemos uma enxurrada de empresas que criaram seus perfis nas redes sociais, sem a  menor noção do que realizar e preparo para obter algum resultado, em 2012, estas empresas já com a bagagem do aprendizado dos anos anteriores, adotarão práticas mais estratégicas. 

Vivenciaremos um “efeito dominó”, onde as empresas que saíram na frente serão o impulso necessário para que outras milhares, que sequer possuem perfil, criem o seu, ou volte a dar atenção ao já existente.

Ainda no campo das redes sociais, podemos afirmar que em 2012: 

a) Veremos muito mais promoções, concursos, e ações com foco em movimentar as redes corporativas. 
b) Veremos muito mais corretores utilizando estrategicamente seu perfil para divulgar seus imóveis, e interagir com os perfis das empresas imobiliárias.
c) Não será mais possível pensar em um site empresarial sem a integração e divulgação das redes sociais na página principal.
d) Teremos um aumento do desenvolvimento de games nas redes sociais, e da presença de publicidade social (social ads).
e) Fan Pages do Facebook passarão a integrar os imóveis das empresas.
f) Em busca de inovação, veremos com mais frequência ações que utilizem novas redes sociais e outras ferramentas diferentes das utilizadas pela maioria (Facebook e Twitter).


2. Esforço para estar bem localizado nas buscas do Google.

As mudanças realizadas ano passado pelo Google no algoritmo de seus resultados, com o objetivo de deixar suas buscas cada vez mais relevantes e atuais, fazem com que estar nos primeiros resultados seja cada vez mais difícil e complexo. Com o “despertar digital” muitas empresas passarão a perceber a importância em ter um bom rankeamento no todo poderoso das buscas, e com isto teremos um crescimento na adesão de estratégias de SEO pelo mercado. 

Em alta: Busca por profissionais especializados em SEO, com know-how do mercado imobiliário

3. Aumento do custo dos links patrocinados.

Através da importância do marketing digital e da relevância nas buscas do Google em alta, mais empresas passarão a investir parte de sua verba de marketing em links patrocinados. Com a competitividade, teremos um aumento no custo por clique (CPC) do Google Adwords (links patrocinados do Google).

4. Significativo, porém, ainda não relevante presença de sites e aplicativos mobiles.

Apesar de especialistas anunciarem o mobile como “A" tendência para 2012, no mercado imobiliário ainda não virá com tanta força. Em comparação com o número de empresas que já aderiram a algum tipo de ação mobile, teremos um grande aumento, contudo se formos comparar com o número total de empresas do setor, não será em 2012 que a demanda virá com força total. 

Em alta: Serviços de aplicativos com baixo custo e baixa personalização - O mercado em geral ainda não paga caro por este tipo de serviço

5. Significativo, porém, ainda não relevante presença de profissionais focados em redes sociais.

Com a importância do marketing digital, e com o aperfeiçoamento das estratégias nas redes sociais, muitas empresas estarão atentas a necessidade do profissional focado na gestão das redes. Teremos um aumento na demanda deste profissional, contudo em relação ao número total de empresas que já participam das redes sociais, não será em 2012 que este novo cargo virá com tudo.

Em alta: Profissionais dos departamentos de marketing, cada vez mais devem se especializar nesta questão. O mercado (a grande maioria) ainda não pagará agência para gerenciar suas redes sociais.

6. "Eles também querem o seu próprio site " - Corretor um pouco mais autônomo, e digital.

Se por um lado a internet beneficiou as imobiliárias, por outro ele também beneficiou os seus corretores, aumentando assim a possibilidade deste depender cada vez menos da sua empresa (é uma relação sempre complicada). Em 2012, maior será o número de corretores que terão o seu próprio site, e que dominarão ferramentas digitais podendo assim desenvolver suas próprias estratégias e captar novos clientes.

Apesar do esforço, em 2012, apenas a minoria dos corretores estarão preparados para utilizar os meios digitais. Colherá frutos aqueles que forem os primeiros. 

O efeito em cadeia também faz este ser um dos fatores responsáveis pela ascensão digital do mercado. Quanto mais profissionais se engajarem na causa, maior será a velocidade da inclusão digital do segmento imobiliário.

Em alta: Cursos de capacitação digital para profissionais imobiliários.
               
7. Consumidor mais ativo, participativo e.... “reclamão”.

No mercado imobiliário não será diferente. Veremos crescer o número de clientes que questionam seus próprios amigos nas redes sociais sobre as mais diversas questões relacionadas a compra de um produto / serviço. Se por um lado isto é muito bom, por outro, é muito ruim. Também veremos um maior número de clientes que ativamente reclamam sobre empresas, serviços, produtos e profissionais. O novo consumidor “perdoará” cada vez menos.

8. Aumento do número de blogs imobiliários.

Com mais profissionais engajados na causa digital, juntamente à tendência global da colaboração, teremos um número maior de blogueiros do setor imobiliário.

9. Tendência “Anti-Imobiliária”.

Atentas a comunicação desenvolvida pelo mercado, normalmente "tradicional" e semelhante, em 2012 teremos um número maior de empresas que utilizarão uma comunicação totalmente diferente da realizada pela maioria.

Fonte: MarketImob